
Menino Prodígio
Este artigo apareceu originalmente na revista Check It de Campinas.
Ele tem apenas seis anos recém-completados e um grande talento para a arte. Seus quadros são intensos e expressivos. Não há dúvidad que o pequeno Aaron Barrios tem um dom especial. Aaron é filho único, nasceu em Campinas e mora com seus pais em Artur Nogueira. Foi para a escola com cinco anos, mas já lia, fazia cálculos e se comunicava em outros idiomas (inglés, que aprendeu com os pais e vendo vídeos, alemão, que aprendeu com o pai e espanhol, que fala com o avó). Apesar de gostar de brincar com carrinhos, andar de bicicleta e de patins, como outros garotos de sua idade, o pequeno pintor tem uma inclinação evidente para as artes. Segundo sua mãe, Rose Barios, ele também gosta de desenhar e tocar violino. “Talvez seja a genética”, supõe a mãe, já que familiares do pai dele, que vivem na Alemanha, também tem uma veia artística: um tio é escultor, outro tio é ilustrador, o avô também pintava e a avó era professora de arte.
A aptidão do garoto começou cedo. Segundo sua mãe, desde bebê, quando aprendeu a sentar, ele gostava de brincar com cores e tintas que eram oferecidas a ele. Com o interesse crescente do menino, o guaxe e a tinta acrílica passaram a ser objetos de diversão de Aaron, que aos três anos já dava forma às cores. “O estímulo nós demos com materiais e liberdade”, conta Rose. “Sua inspiração vem da natureza, dos livros e de histórias. Ele é muito curioso e não temos televisão”.
Durante o mês de abril, Aaron realizou sua primeira exposição individual, intitulada Você, a Arte e Eu, com cerca de 20 telas, na galeria Rabeca Cultural, em Sousas. Dentre os trabalhos expostos estavam as telas Cachoeira e O Saxofone, que foram leiloadas e tiveram renda revertida para o Centro Infantil Boldrini e para o Projeto Retreta, que oferece aulas de musicalização em Artur Nogueira. “Nós sempre ensinamos sobre a imprtância do amor ao próximo. Apresentei vários projetos sociais para o Aaron e expliquei sobre o leilão. Ele escolheu o Boldrini e o Projeto Retreta”, explica a mão do jovem artista.
Rose conta, emocionada, que depois de conhecer o Hospital Boldrini, ele começou a pintar e separou muitas ágatas e cristais, que ele dizia serem as pessoas ajudando as crianças com câncer. As cores representavam crianças felizes. Depois de trés dias trabalhando na tela, ele acrescentou o branco e o azul e explicou que era uma cachoeira. Aaron atualmente faz aulas de desenho e violino e constuma frequentar apresentações musicais. Para se expressar através da arte, usa tela, tintas acrílicas, bisnagas, potes plásticos, espátulas, pó metalizado, glitter e pedrinhas semi preciosas, como ágatas, quartzo e cristais. “Na verdade, qualquer coisa que ele vê ele dá a sua finalidade. Começou usando meus pincéis de maquiagem”, revela Rose. O futuro artístico promete para o pequeno Aaron!
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